Em 1992 estava estudando o início do ensino médio na escola Benedito Corrêa de Souza, em Itaituba, minha cidade natal do oeste do Pará. Meu contato com o mundo eram as revistas e a tv, mais revistas do que a tv. Foi através de uma revista voltada pra quadrinho que comecei ter cohecimento do que era Fanzine e comecei me corresponder e comprar fanzines do Brasil inteiro. Um dos fanzines que mais me chamaram a atenção foi o Panácea, feito por uns alunos da USP. Era uma revista cultural que falava de tudo: quadrinhos, cinema, música, política e muito mais. A maioria dos fanzines que adquiri eram de quadrinhos, daí surgiu a vontade de fazer um na escola onde estudava, para criticar com humor o que acentecia na escola e também fora dela. Junto com meu amigo de infância e vizinho Fernando e um colega de escola chamado Paulo Júnior criamos a Fanzine ETC, que era vendida e a grana, que não era muita, servia para cmpra lanche no recreio. Fomos até o número 7, se não me engano e chegamos a ultrapassar os muros da escola. Não fomos muio longe, a revista dependia muito do meu traço e disposição. Foi muito bom enquanto durou.




Atualmente ando colocando em prática algumas ideias na área de móveis.
Um certo final de semana peguei uma caneta para quadro branco e comecei a desenhar alguns personagens de HQ e desenho animado que gosto num pufe laranja de estimação. Finalizando, inventei uma visual de uma flor e desenhei na parte do assento. Esse é o príncipio de uma ideia que pretendo aprimorar nestes assentos que tanto gosto.

Outra coisa que fiz mais profissional foi projetar um rack baseado em desenhos dos vasos Marajoara (moro em Belém, e no distrito de Icoaraci existe um amplo artesanato de peças de barros com estes desenhos). A intenção era que a peça fosse feita de metal, para que não houvesse pequenas peças para sustentar as partes soltas, mas não deu e tive que fazer de MDF com pequenas peças apoiando as partes. Usei o preto para esconder estas peças. No final das contas não ficou tão ruim, o marceneiro não deu tudo de si e taí minha primeira experiência na área de design de móveis.
Uma das minhas grandes paixões é edição de vídeo. Estarei sempre abordando este assunto que tanto gosto.
Quando aqui em Belém houve a estreia do filme Missão Impossível 3, eu e o gerente de marketing do meu trabalho tivemos a ideia de fazermos um comercial em forma de clipe da farmácia de manipulação A Fórmula, para ser exibido com projeção digital antes do filme. Como estava muito em cima do lançamento, tivemos que fazer por nossa conta.
Consegui uma filmadora de uma pequena agência e filmamos com produção zero e correndo para não perder a sacada. Acabou virando algo bem viral, apesar do termo na época nem estava sendo comentado no meio publicitário.
No final das contas cheguei a assistir a uma sessão para ver a reação do público, como a trilha era o tema do filme, tinha gente se apressando para entrar na sessão para ver o filme, pensando que já estava começando.
Não é um dos meus melhores trabalhos, mas a vida é feita de ERROS e acertos.




A caricatura acima eu desenhei quando estudava o 2º grau, não lembro o ano que cursava, fiz no verso da capa do meu caderno. Peguei a capa do disco das Quatro Estações e olhando para a foto da banda eu desenhei com uma caneta Bic preta. Na minha falta de informação eu achava que não estava fazendo um trabalho profissional, por simplesmente achar que estava fazendo uma cópia da foto. "Os profissionais faziam sem olhar pra foto" - pensava eu na miha ingênua inocencia.
Quando levei o caderno pra escola e meus amigos cmeçaram a ver e elogiar comecei a perceber que tinha feito um trabalho com qualidade profissional. Passou um certo tempo, lá pelos meados dos anos 90, a extinta revista de música Bizz lançou um concurso com envio de caricaturas de bandas da década de 80. Tirei um fotocópia da caricatura, escrevi uma carta de próprio pulso e eviei para o concurso. O prêmio da melhor caricatura era um livro com entrevistas com cantores de rock nacional dos anos 80.
Tirei em primeiro lugar e fui super elogiado pela revista. A caricatura foi publicada na revista e foi muito bem avaliada.



Este é o 14º encarte que diagramo para Extrafarma. Desde o primeiro muita coisa mudou.No início tentamos fazer um misto de revista de informação e de produtos. Chegamos a ter contrato de conteúdo com a Agência Estado e depois até fizemos matérias locais com uma jornalista freelance.

Por ter um reduzido número de pessoas no marketing onde trabalho - eu mais o gerente de marketing - acabamos deixando de lado a idéia de conteúdo, pois tomava muito o nosso tempo na produção da revista.

No princípio eu tinha que tirar quase todas as fotos dos produtos, sempre com uma máquina amadora e com o meu lado fotógrafo muito esforçado. Cheguei até a scannear os produtos mais finos. Depois começamos a ter acesso a conteúdo profissional, com fotos de alta resolução dos produtos. Hoje posso dizer que 90% do encarte é feito com fotos enviadas pelos fornecedores. Só tenho o trabalho de montar na página.

Nesta edição e na edição anterior (Dia das Mães) a capa foi produzida pela Bastos Propaganda, nossa agência.Leve em média duas semanas para diagramar toda a revista. Agora estamos na espera de definição de preços dos produtos, para poder colocar na revista e enviar para a gráfica.

Este blog será "minha pasta de trabalhos". Como design gráfico e ilustrador preciso disponibilizar meus principais trabalhos na grande rede de computadores.